Por Davi Lago
Jesus Cristo mudou o rumo da civilização. Jesus não é apenas um dos líderes espirituais da história do mundo. Ele não é apenas um entre os 330 milhões de deuses do hinduísmo. Não é apenas um dos 40 profetas reconhecidos pelo Alcorão. Tampouco ele é “Jesus, o Grande”, na mesma fórmula que você utiliza para referir-se a Napoleão, o Grande, ou a Alexandre, o Grande. Jesus não tem rivais nem sucessores. Como disse John Stott, “Jesus é inigualável. É simplesmente Jesus. Ele é único”[i].
Tudo que Jesus tocou foi transformado. A educação não escapa desta regra. A universidade é uma herança cristã. As universidades surgiram para promover instrução aos clérigos da igreja. Grandes universidades, como Oxford, Princeton, Cambridge e Yale, surgiram para formar pastores e missionários. A Universidade de Harvard foi fundada com os investimentos do reverendo John Harvard.
Está gravada em pedra na entrada de Havard a seguinte mensagem: “Depois de Deus haver nos trazido em segurança à Nova Inglaterra, se havermos construído nossas casas, provido as necessidades da nossa comunidade, construído templos para adorarmos a Deus, e estabelecido um governo civil, um dos nossos próximos anseios e pelo qual lutamos foi um aprendizado avançado, e sua perpetuação para a prosperidade; com a preocupação de não deixar um pastor sem conhecimento para as igrejas, quando os pastores de hoje repousarão no pó”.
Antes do Cristianismo não havia o conceito de educação em massa. Uma das figuras centrais na promoção da educação para todos foi Calvino. Em Genebra ele realizou um trabalho que se tornou um modelo para os nossos dias em todo o mundo.
Os protestantes defendiam a idéia de que o propósito da educação é tornar Deus conhecido entre as pessoas e ensiná-las a glorificá-lo. A forma de manter a Reforma era levar o povo a ler a Bíblia. O resultado disso é que as nações mais influenciadas pelo protestantismo receberam a melhor educação, em virtude da ênfase na Palavra de Deus.
Uma pesquisa sobre as taxas de alfabetização realizada no início do século XX, demonstrou que nos países mais afastados do cristianismo, como China e Índia, as taxas de alfabetização da população variava de 0 a 20%. Nas nações influência predominantemente católica, as taxas subiam para 40 a 60%. Mas nas nações de larga influência protestante, o índice de alfabetização variou de 94 a 99,9%[ii].
Hoje em dia, mais do que nunca, estudar em uma universidade é fundamental. É essencial para entrar no disputado mercado de trabalho. Num país onde há tanta desigualdade social, precisamos orar para que o Senhor abençoe seu povo e abra as portas das universidades para ele.
É também essencial a presença de cristãos na universidade para que possamos ocupar posições chave na sociedade. Precisamos de cristãos influentes, em posição de destaque, para pregar o evangelho.
Todos aqueles que desejam ser missionários transculturais precisam estudar. Pessoas com diploma e profissão têm maiores chances de entrar em outros países, especialmente nos países mais pobres, que são carentes de profissionais qualificados.
A entrada de crentes nas universidades é ainda vital para que a nação de universitários seja evangelizada. O campus está pronto para a colheita. Os quatro milhões de universitários brasileiros precisam ser conquistados. Devemos pregar poderosamente a Palavra de Deus, anunciar a salvação e glorificar a Cristo.
[i] STOTT, John. Cristianismo autêntico. São Paulo: Vida, 2006, p.60.
[ii] KENNEDY, D. James. E se Jesus não tivesse nascido? São Paulo: Vida, 2003, p. 70.
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